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Keiki é uma palavra havaiana que significa ‘bebé’ e que, no mundo das orquídeas, se usa quando falamos de uma pequena planta que nasce a partir de uma planta adulta assexuadamente. Essa planta bebé, a que chamamos ‘keiki’ (lê-se kai-ki), é um clone perfeito da planta mãe. O aparecimento dessas novas plantas acontece com muita frequência em Dendrobiuns e com alguma frequência em Phalaenopsis e Vandas. Os keikis podem aparecer a meio dos pseudobolbos dos Dendrobium ou nas hastes florais das Phalaenopsis. Nestas últimas podem ainda aparecer na base da planta, junto ao substracto. Neste caso damos-lhe o nome de keiki basal. Sendo que estas novas plantas não nascem no substracto, são aéreas, temos que ter algum cuidado ao removê-las da planta mãe. Deve-se esperar até que as raízes tenham entre os 2-3 centímetros de comprimento de modo a que se possam adaptar sem problemas a viver separadas da mãe. Depois, com algum cuidado, deve-se tentar destacar a nova planta da planta mãe. Muitas vezes ela liberta-se sem muito esforço. Se isso não acontecer, usa-se uma faca desinfectada e, cuidadosamente, sem danificar as raízes ou a planta, corta-se o keiki, separando-o da planta original. Seguidamente os keikis deverão ser plantados num pequeno vaso com substracto leve e arejado de modo a que as raízes não sejam danificadas. Após um ou dois anos de crescimento, as novas plantinhas tornam-se adultas e capazes de florir.
Texto
e Fotos de José Santos
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